terça-feira, 14 de agosto de 2012

Uma história de amor


Um casal caminhava pela praia. Eles conversavam. O tom das palavras era meio melancólico. Alguns momentos esse tom passava a ser de confissão, outros de decepção e outros até de esperança.
O jovem rapaz declarava a todo o momento o seu grande amor por ela. O quanto ele se importava com ela. Seu desejo de tê-la sempre ao seu lado e o desejo de cuidar dela com todo o carinho do mundo.
Porém, quanto mais o rapaz falava, mais ela se sentia constrangida. Não se achava merecedora desse amor todo. E realmente não era. Ela já não aguentava mais toda aquela declaração de amor dele enquanto ela se lembrava de tudo o que ela já havia feito.
Ela começou então a relembrar todo o passado dela e os erros e o quanto ela não merecia tudo isso. Lembrou de uma vez que o havia traído. De outras tantas que havia mentido para ele. De mais uma em que ela não confiou e nem acreditou no seu amado. Aquelas vezes que fez pouco caso desse amor que o rapaz sempre declarava a ela e que agora trazia toda essa síndrome de culpa.
Com esse peso todo no peito, ela precisou contar tudo isso a ele. Vezes e mais vezes sem fim que tanto o havia decepcionado. Vezes que escolhia exatamente tudo ao contrário do que ele havia orientado. Enfim, não era uma pessoa digna desse amor que ele continuava a repetir.
Ele, por sua vez, ouviu-a e voltou a falar, e até com mais vontade, o quanto a amava, que já havia deixado isso tudo pra lá, no passado e que ainda assim queria passar o resto da vida ao lado dela. Ele amava alguém que não merecia ser amada. Não merecia mesmo. E ele sabia que não merecia, mas mesmo assim, amava!
Você faria o mesmo? Eu sei que eu não...
Mas essa história é real. Ela aconteceu. Ou melhor, acontece dia após dia. Esse jovem rapaz é Jesus, o Cristo. E ela é a igreja, que somos eu e você. Todos os dias negamos a Ele, mentimos, não obedecemos, vamos para o lado totalmente contrário, traímos a Cristo...
Duas coisas, então: Precisamos como nessa história, ficarmos constrangidos pelo amor Dele, confessar e abandonar o passado. E precisamos, daqui para frente, sermos santos... pois Ele é santo. Ou você acha justo essa história toda e não está disposto a mover uma palha para tentar se corrigir?
Pense nisso!
Gabriel Pereira

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